Comunicação Não Violenta e competências de mediação para advogados

Muitos advogados e operadores do direito, no Brasil e no mundo, têm despertado para um movimento de ressignificação de seu papel enquanto agentes catalisadores de pacificação social.

Cada vez mais, busca-se uma advocacia mais humanizada, baseada em uma atuação mais consciente da necessidade de equilíbrio e respeito a todas as partes envolvidas, que é fruto de uma noção de interdependência que permeia diversos setores da sociedade, desde o meio ambiente até a medicina, a educação, a psicologia e o direito.

Este cenário traz novas perspectivas de atuação profissional, mais humanizadas e colaborativas, as quais requerem não somente o desenvolvimento de competências e habilidades apropriadas, mas também, e principalmente, uma revisão dos próprios valores enquanto pessoas e profissionais, e uma transformação interna que torne habitual algo que é natural do ser humano: a empatia e a cooperação entre as pessoas.

Este trabalho, que pode ser realizado em diferentes formatos e cargas horárias (palestras, workshops ou cursos/treinamentos), baseia-se nos princípios da Comunicação Não Violenta (CNV), desenvolvida pelo psicólogo americano Marshall Rosenberg.

A quem se destina?

Advogados e operadores do direito, e qualquer profissional que deseja se dedicar a ajudar seus clientes a resolverem seus conflitos de forma pacífica e cooperativa.

Objetivos

Neste trabalho, o participante encontra recursos para:

  • Atuar efetivamente como agente catalisador de pacificação social
  • Desenvolver habilidades para fortalecer relações sociais
  • Identificar interesses e necessidades subjacentes ao conflito
  • Promover relacionamentos cooperativos
  • Explorar estratégias para não somente resolver, mas também prevenir futuras controvérsias
  • Educar as pessoas envolvidas em um conflito para uma melhor compreensão mútua

Conteúdo

Os temas abaixo poderão ser trabalhados em maior ou menor grau, dependendo do tempo disponível e dos interesses específicos dos participantes:

  • Comunicação Não Violenta: a linguagem da vida
  • Um olhar sistêmico para o conflito
  • Palavras que criam muros e palavras que criam janelas
  • Autoconsciência e transferência – questões particulares x problema do cliente
  • O ciclo do luto: da raiva à aceitação
  • Humanização do conflito: empatia e compreensão mútua
  • Empatia sistêmica
  • Separar os fatos dos julgamentos
  • Reconhecer e validar sentimentos
  • Identificar e mapear interesses e necessidades subjacentes ao conflito
  • Traduzir exigências em pedidos positivos, específicos e viáveis
  • Técnicas autocompositivas
  • Parceria advogado/mediador
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