“Tudo o que tem sido integrado na CNV vem de séculos de conhecimento sobre consciência, linguagem, habilidades de comunicação, e o uso de poder que nos habilita de manter a perspectiva de empatia por nós mesmos e outros, mesmo nas condições mais desafiadoras.” – Marshall Rosenberg
A CNV não contém nada novo. É baseado nos princípios históricos da não violência – o estado natural de compaixão quando a violência não está presente no coração. A CNV nos lembra do que já sabemos instintivamente sobre quão bom nos sentimos ao nos conectarmos autenticamente com um outro ser humano.
Com a CNV aprendemos a ouvir as nossas próprias necessidades mais profundas e as de outros. Pela ênfase na escuta profunda – conosco e com outros – a CNV nos ajuda a descobrir a profundidade da nossa própria compaixão. Esta linguagem revela a consciência de que todos os seres humanos só estão tentando honrar valores e necessidades universais, a cada minuto, a cada dia.
A CNV pode ser visto tanto como uma prática espiritual que nos ajuda a ver nossa humanidade comum, usando nosso poder de uma forma que honra as necessidades de todos, quanto como um conjunto concreto de habilidades que nos ajuda a criar famílias e comunidades à serviço da vida.
A forma é simples, porém poderosamente transformadora.
Pela prática de CNV, podemos aprender a clarificar o que estamos observando, quais emoções estamos sentindo, guiado por quais valores queremos viver, e o que queremos pedir de nós mesmos e de outros. Não mais precisaremos usar a linguagem de culpa, julgamento ou dominação. Podemos experimentar o prazer profundo de contribuir com o bem-estar de outros.
A CNV cria um caminho para a cura e reconciliação nas suas diversas aplicações, variando desde relações íntimas, ambientes de trabalho, saúde, serviços sociais, polícia, funcionários de prisão e prisioneiros, até governos, escolas e organizações de transformação social.